{Diário de Formanda} Por que eu quero ser jornalista de moda?

Estava procurando algumas fotos para repaginar minha pasta de inspirações e encontrei essa foto. O post de hoje não tem nada a ver com dicas de moda, nem com produtos que eu usei e estou adorando ou os assuntos usuais. Hoje eu parei para refletir porque gosto de moda, o porquê de querer ser jornalista de moda. Não sei bem ao certo quando me deu o estalo e decidi falar, estudar e devorar tudo o que vejo pela frente quando o assunto é esse. Entrei na faculdade com o único objetivo de ser jornalista, informar as pessoas sobre as coisas que acontecem no nosso dia a dia e quem sabe “mudar o mundo” (nunca tive essa pretensão tão clara na minha vida, mas queria fazer a diferença de algum jeito).

Eu era a pessoa mais desligada sobre moda, do que combinava ou não, o que ficava bem no meu corpo magrinho ou não. Só colocava as primeiras peças que via na frente e saía toda desgranhada pela rua. Minha irmã caçula sempre foi mais espertinha e, muitas vezes, me fazia tirar o baile de cores do corpo e vestir algo melhor, mais equilibrado.

Só depois de muito tempo comecei a ver a moda como uma opção de trabalho (já estava na faculdade) e aplicada na minha vida como uma diversão! A moda tem que ser leve, ser divertida. Ela tem que te fazer sentir única, linda, especial. Hoje, acredito mais do que nunca que a gente pode mudar o mundo de muitas pessoas sendo jornalista de moda. Uma roupa com ótimo caimento, uma roupa que traduza o que você está sentindo, que traduza quem você é pode mudar a forma da própria pessoa se ver.

Dizem que gentileza gera gentileza, que um sorriso provoca outro sorriso, e eu complemento: beleza gera beleza. Digo por experiência própria, não tem nada mais frustrante do que se olhar no espelho e estar insatisfeita com o que se vê. Não gostar da roupa, da maquiagem, do cabelo. Por isso acredito que trazer informação sobre isso não é futilidade. Algumas pessoas já me perguntaram: – Cami, você não é nada fútil. Como pode gostar de moda? Eu respondi: – É aí que está.. moda não é fútil.

A moda tem que provocar este sorriso da foto, se não há alguma coisa errada.